terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Graça feminina


A mulher que nunca deixa de ser menina, é a que com gestos se desfaz em poesia; é de repente fogo e água fria; é tristeza e firme alegria; é saudade cheia de novidades. 
A mulher que sem receios conversa com os seus sentimentos, sabe muito bem do que é feita. Cabe doçura e esperteza dentro de cada caixa da sua realeza; arruma dentro de si pedacinhos de histórias, lágrimas, conquistas, amores e sem demora envolve em seus dedos fitas de segredos que só podem ser desatadas rumo ao infinito.
A mulher que sem maquiagem é menina grande; a mulher que sem vantagens é irmã do meio; a mulher que cheia de coragem é a esposa de um guerreiro, carrega consigo milhões de anseios, que só com olhos límpidos e sinceros, como água cristalina, é que podem ser conhecidos e respeitados.
A mulher caminha pela trilha da delicadeza; se vê muito entre duas certezas e tira forças da fraqueza. À espera de suas mãos: tecidos para costurar, filhos para arrumar, esposo para amar; sedento pelo seu coração: um lar para edificar. 
Mulher, cheia de exatidão procura o caminho para a ação. Na sensibilidade, descobre cachoeiras de bondade. Na angústia, explode de fragilidade. 
A mulher, como o sol, desperta ao amanhecer e se põe suavemente ao anoitecer, sem jamais perder o brilho que a enaltece. O brilho da leveza e da ternura de poder nutrir outra vida sem desfazer-se da sua. 
Mulher: alma tecida por minúcias do cuidado, cheia de surpresas,  inspira a vida como uma pérola colhida; e como flor num jardim, floresce à medida em que doa a si mesma para os ventos de transformações..


3 comentários:

  1. Muito Bom ...

    Blog ta Massa ...

    www.viniciussoares.wordpress.com

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  2. parabéns linda mulher que vc é.......te amo viu??

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  3. lindo texto guria!! ótima tradução do q é ser mulher! :D

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